(Bom, o Pedro já está avisado. Nada de pensamento do dia. Claro que ele pode colocar, mas não só o pensamento.
Não subestimando o que ele tem feito... ele só quer deixar o blog atualizado. mas agora vamos começar a trabalhar, né?)
Com certeza esse livro/série me renderá muitos posts. Ou, pelo menos, um bem grande. Se alguém ainda não leu, provavelmente está perdendo uma leitura incrivelmente agradável e certamente indispensável.
Podem dizer o que quiser, mas não vou dizer que não gosto do livro. Depois da obsessão inicial, passei a desprezar o livro e a procurar defeitos nele. O primeiro, obviamente, foi que "é um livro feito para ser vendido para adolescentes".
Acontece que minha sensatez me fez pensar "oh, mas então por que será que funciona? Qual é a receita mágica e secreta para fazer um total de quase 100% de leitores (pelo menos o lado feminino) se apaixonar por Edward Cullen? Por que é que dá certo?
De tanto procurar, acho que achei a resposta.
Só essas características já seriam mais que suficientes para fazer a maioria das garotas se derreterem: Edward é lindo, inteligente, gentil, tem cavalheirismo do século passado, tem todo o conhecimento que tem, é forte, rápido, e imortal. Mas ainda existem algumas outras coisas.
Como eu quero assistir mais um episódio de House (vou começar a segunda temporada agora), vou falar de só uma delas agora.
Edward Cullen não é só imortal. Ele é um imortal imutável e que não tem muita coisa para fazer na vida. Ele não está se preparando para uma vida profissional, ou tentando impressionar ninguém. É por isso que ele pode amar a Bella incondicionalmente. Ele não tem medo de se entregar e se machucar depois. Bella Swan não é uma pessoa, é uma religião.
Isso é muito curioso. O fato de ele ser um vampiro faz com que isso soe natural, mas é muito difícil que um ser humano se entregue desse jeito e coloque toda a felicidade nas mãos de uma pessoa. Eespecialmente por que todo mundo ia apontar para essa pessoa e dizer coisas como "lá vai o pobre coitado". Entrega é interpretada como fraqueza e falta de racionalidade.
Na minha opinião, o único jeito de ter certeza que a vida vale a pena é amando desse jeito. Sem medo, sem reservas. O grande problema é que eu mesma sou "racional" demais para colocar a minha felicidade em um humano, porque não conheço ninguém que mereça tanto. Isso não é orgulho, é apenas uma questão de "desconfiômetro". Eu não gostaria que ninguém colocasse a própria felicidade nas minhas mãos. E, além disso, tem outra coisa: ninguém é perfeito, e eu não posso exigir que alguém se encaixe em minhas expectativas. Isso sim é covardia.
Bem... na verdade, a única pessoa e que eu depositaria todas as minhas fichas e não teria medo de entregar meu coração é... Edward Cullen.
Ok, Stephanie Meyer... Você ganhou. Também estou incondicional e irrevogavelmente apaixonada por seu personagem, exatamente como todas as outras adolescentes (ecaaa, isso soa tão banal)
E só para provar que eu não tenho nada contra as frases do Pedro (só quero ver o escritor em ação), lá vai:
"Vós, que sofreis porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele."
Victor Hugo
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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Falou e disse, colega! Sem contar que Edward Cullen nem é descrito minuciosamnte no livro, então ele acaba se encaixando em qualquer ideal que uma garota tenha. Sim, fomos vencidas por Stephenie Meyer ^^
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